quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

"Dia da Consciência Negra"



                                                                            Retrata disputa pela memória histórica
Fonte Almanaque Brasil Cultura



                                                                 Postado por Edna Maria

PLANO DE AÇÃO MÓDULO - 3


Identificação dos Fatores que Influenciam no Aumento da Discriminação Racial no Mercado de Trabalho Local do Município de Baixo Guandu - ES


Identificação do/a cursista:

Nome: NELCIMAR SIQUEIRA
Órgão em que trabalha: PREFEITURA MUNCIPAL DE BAIXO GUANDU - ES
Cargo: TÉCNICO EM CONTABILIDADE
Função: CAPITAÇÃO DE RECURSOS JUNTO AOS ORGÃO DO GOVERNO(Estado e União), ACOMPANHAMENTO DA EXECUÇÃO DE CONVÊNIOS /CONTRATO DE REPASSES E ELABORAÇÃO DE PRESTAÇÃO DE CONTAS.
Município:  BAIXO GUANDU - ES
Observação (caso seja necessário):
Número da turma: GPP 001
Nome da professora on-line: ADRIANA PEREIRA LEITE
Data de finalização: 02/12/2011

Objetivo Geral da Ação:

Inserir a população negra no mercado de trabalho.

Justificativa

Considerando que o município de Baixo Guandu – ES tem sua economia baseada na produção agrícola/agropecuária, e em conseqüência deste, e movido pela sazonalidade do escoamento da produção agrícola, um outro seguimento que se destaca na região urbana, como o maior na absorção da mão de obra local e geração de emprego, e o comercio local. Porém e comum observar que pessoas de cor branca sempre ocupam, a maioria das vagas ofertadas no comercio, pelo menos e esta a impressão que temos “no visual” onde os cargos ou funções que estão diretamente em contato com o publico/cliente – Vendedores/as, Atendentes, Recepcionista, Caixa - são sempre ocupados por pessoas de cor branca, por outro lado temo que o comércio absorve sim a mão obra de pessoas de cor negra porém estas, na maioria dos casos ocupam vagas como auxiliares, faxineiras, ajudantes ou seja aquelas que não aparecem e/ou não estão em contato direto com publico e que por sua vez são menos remuneradas.


Descrição da Ação

Buscando a inserção destas pessoas homens e mulheres negros/as no mercado de trabalho local, visa-se resgatar a Autoestima deste grupo além de possibilitar e assegurar o direito da igualdade e reconhecimento do seu trabalho.
Sabemos que o desemprego e um dos principais motivos no aumento da violência, mortalidade infantil, agravos de doenças e complicações e outras que fogem do controle da maioria e/ou do “raio de ação” das políticas publicas existentes.
Portanto em primeiro lugar será realizado uma pesquisa junto aos comerciantes locais e sindicato da categoria a fim de identificar o número de vagas geradas/ofertadas bem como o perfil do profissional que este mercado procura. Posteriormente, identificar a forma e os critérios utilizados na admissão dos funcionários, a fim de identificar a existência de formas discriminatórias e das vagas existentes e/ou conquistadas qual o percentual de pessoas(homens e mulheres) de cor negra que trabalham nas empresas. E por ultimo por meio de cursos profissionalizantes, lapidar este profissional procurado pelo mercado de trabalho local.
Após o levantamento e coleta dos dados pleiteados haverá uma maior precisão dos quantitativos, que por si demonstrarão a realidade que e perceptível a “olho nu”.



CRONOGRAMA



META
ETAPA
DESCRIÇÃO
(Planejamento)
PERÍODO
(Execução)
01

Identificação dos Fatores que Influenciam no Aumento da Discriminação Racial no Mercado de Trabalho Local do Município de Baixo Guandu - ES



12 meses
(Jan a Dez)
01
01
Aplicação do questionário para levantamento dos dados (numero de vagas ofertadas, numero de pessoas de cor negra ocupantes destas vagas e perfil profissional procurado pelo mercado local)


02 meses
(Jan e Fev)
01
02
Aplicação de cursos profissionalizantes a homens e mulheres de cor negra e vitimas desta exclusão social e que se encontrem em situação de vulnerabilidade social.


10 meses
(Mar a Dez)


OBSERVAÇÃO: O projeto terá duração de um ano podendo ser prorrogado por igual período. As pessoas beneficiadas serão classificadas por renda per capita familiar, grau de vulnerabilidade e vitimas de discriminação racial.

População Beneficiada
População com idade economicamente ativa de cor negra, vitima de discriminação racial no mercado de trabalho local – Baixo Guandu – ES.


quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

RETRATANDO A CULTURA NEGRA -
Segue o link com o vídeo da exposição no metro de Brasilia retratando a cultura negra -2011 ano internacional dos povos afrodescendentes - Postado por Edna Maria
http://www.atarde.com.br/videos/index.jsf?id=5784696#

sábado, 30 de julho de 2011

Prêmio Construindo a Igualdade de Gênero

Todas as escolas de Ensino Médio do país devem ter recebido os materiais de divulgação da 7ª edição do Prêmio Construindo a Igualdade de Gênero, que contêm as informações relativas às categorias do prêmio, sobre como se pode concorrer e efetivar a inscrição e, ainda, sobre os prêmios que serão oferecidos aos agraciados na etapa nacional e por unidade da federação.
As seis edições anteriores envolveram milhares de estudantes brasileiros na produção de conhecimento a respeito das relações de gênero no País, com destaque à  participação dos jovens de ensino médio cujas inscrições triplicaram nesses seis anos.
Entretanto, se pensamos no que o Prêmio significa e qual o seu potencial de alcance, percebemos que temos um enorme desafio – o de imprimir-lhe uma escala muito maior do que a que temos hoje. Os estereótipos e preconceitos de gênero presentes de forma tão arraigada na sociedade brasileira, geradores de graves discriminações e desigualdades entre homens e mulheres, têm sido reproduzidos como se fossem naturais por meio da educação formal e informal. Porém sabemos que, se por um lado a escola pode servir para reforçar os modelos autoritários, preconceituosos e discriminatórios, por outro pode também ser um importante instrumento de transformação, razão pela qual vimos solicitar seu apoio no sentido de fazer essa preocupação chegar ao conjunto de professoras/es e profissionais da educação da sua escola.
Embora as mulheres brasileiras sejam 51,04% da população brasileira, 51,95% das/os eleitoras/es do país e 43,9% da população economicamente ativa, persistem inúmeras desigualdades: entre outras, as mulheres são mais atingidas pelo desemprego e ganham em média 30% menos do que os homens; 24% delas já foram vítimas de algum tipo de violência doméstica; e milhares de mulheres morrem por causas ligadas à maternidade e perfeitamente evitáveis. As desigualdades na educação diminuíram nos últimos anos, mas existem profundas diferenças entre as mulheres, relacionadas à classe social, raça/etnia, geração e moradia, nas cidades ou área rural. Além disso, as mulheres são direcionadas para os cursos que levam às profissões menos valorizadas, sofrem barreiras para chegar aos cargos de poder – tanto na esfera privada quanto pública – e estão sub-representadas no legislativo.
A escola, por seu alcance e capilaridade, pode contribuir para a construção de uma nova cultura. Por meio dos estabelecimentos de ensino e aproveitando a ocasião de realização do Prêmio, essa situação pode ser questionada, contribuindo-se para a desconstrução dos estereótipos e representações presentes na sociedade, que reservam aos homens o espaço público e à mulher o privado, que mostram os homens como provedores e as mulheres como cuidadoras, quando se sabe que cada vez mais são provedoras e continuam tendo que se responsabilizar pelos cuidados de toda a família.
É nesse contexto que se dá a importância do Prêmio. Existem avanços nos direitos das mulheres, no entanto ainda é necessário um longo caminho, que combine mudanças nas condições econômicas e materiais, com uma cultura em que as diferenças entre mulheres e homens deixem de ser transformadas em desigualdades.
O Prêmio – tanto na categoria que envolve as/os estudantes, como na categoria “Escola Promotora da Igualdade de Gênero” – tem se constituído numa oportunidade valiosa no sentido de levar essa reflexão para dentro da escola e, por meio dela, para toda a comunidade escolar, podendo trazer contribuições significativas ao combate a todas as formas de discriminação, violência, preconceitos e desigualdades entre homens e mulheres.
Assim, reforçamos o convite para participação na categoria “Escola Promotora da Igualdade de Gênero” e contamos com sua contribuição no sentido de divulgar e estimular a elaboração de redações e a participação das/os estudantes de sua escola nesta 7ª edição do Prêmio Construindo a Igualdade de Gênero.
As inscrições estão abertas até o dia 16 de setembro de 2011, sendo que maiores informações podem ser encontradas nos folhetos entregues em sua escola ou no site 




Um forte abraço,

Iriny Lopes

Ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres

domingo, 24 de julho de 2011

Reflexões acerca das relações de igualdade de gênero e raça/etnia no Brasil

Há muito que falamos em direito iguais para todos, direitos humanos, mesmo percebendo que a coisa não era bem assim e, ainda não é bem assim. Bom, pelo menos agora temos uma ampliação nessas leis que universalizaram os direitos. Se a intenção era boa, melhor ainda depois que o olhar se direcionou para as minorias enxergando que a s leis universais são boas, mas não a ponto de atingir grupos que ainda vivem sob opressão.  Decerto que a luta em favor de reconhecimento parte desses grupos se multiplicando até alcançar os senhores das leis que se vêem obrigados a criar leis que garantam direitos iguais de fato. Assim surge a política de ações afirmativas. A história nos mostra que esta não é uma política tão recente assim no nosso país, e são essas ações que vem garantindo direitos como as cotas para deficientes em concurso público, uma infinidade de direitos aos idosos, direito a aposentadoria diferenciada para as mulheres e por último a que causou e ainda causa mais polêmica que é as cotas para os estudantes negros nas universidades. Esta ação afirmativa, pelo que se percebe, foi a que mais garantiu o debate sobre a questão do racismo.